Hamas acusa Israel de “catástrofe humanitária” e “punição coletiva” em Rafah
Israel disse tropas terrestres "iniciaram uma operação precisa de contraterrorismo" em "áreas específicas" para destruir estrutura do grupo palestino
O Hamas disse nesta terça-feira (7) que a entrada de Israel em Rafah na noite de segunda-feira (6) foi uma “catástrofe humanitária”, representando “uma ameaça direta para mais de 1,5 milhão de palestinos desalojados”
O grupo disse em um comunicado que as Forças de Defesa de Israel (FDI) “lançaram uma agressão terrestre” em Rafah, onde as tropas israelenses assumiram o controle do lado palestino, que faz fronteira com o Egito.
Em uma declaração separada, o Ministério do Interior e da Segurança Nacional de Gaza advertiu que “o fechamento da passagem de Rafah no contexto das condições catastróficas na Faixa de Gaza agrava a crise humanitária e isola completamente a região do mundo exterior. Isso representa uma política de punição coletiva contra mais de 2 milhões de pessoas”.
O Ministério descreveu a rota como “a principal tábua de salvação para os cidadãos da Faixa de Gaza”, e ainda disse que “não representa nenhuma ameaça à ocupação israelense”.
As FDI disseram em um comunicado que suas tropas terrestres “iniciaram uma operação precisa de contraterrorismo” em “áreas específicas do leste de Rafah”, com base na inteligência e com o objetivo de desmantelar a infraestrutura do Hamas.
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A principal passagem em Rafah é a única fronteira de Gaza não era controlada anteriormente por Israel e permitiu a entrada de ajuda humanitária limitada no local nos últimos meses.